O que está mais me tirando do sério?
O que me tira a calma?
O que faz eu parar em mim?
Será o pó do chão?
As rachaduras da minha parede?
Os amigos que me ignoram?
Os familiares, que existem em dizer que não estão bem?
O tempo que corre?
O assombroso fim de mais um ano?
O terrível 2014?
O que? Eu me pergunto o que?
Nesse exato momento, não me veem respostas
Para nenhuma dessas perguntas
É como seu eu fosse a pergunta
To tentando encaixar esse imenso quebra-cabeça
Que se iniciou em 2012
Desde o momento que eu descobri que estava doente
Para ser sincera ainda me sinto doente
Mas já não é o meu corpo que padece e sim minha alma
Meu eu vaga todos os dias, perdido dentro de mim
Minha mãe sempre me disse
Que a vida não seria um mar de rosas
Eu até desacreditei dela sabe
Pois quando eu era pequena, eu inventava o meu mundo perfeito
Eu dificilmente chorava ou me magoava
A inocência cerra nossos olhos
Quando eu levei o primeiro tapa da realidade
Eu vi, o quanto um ser humano é ruim para com o outro
A sociedade que é lúdica e impõe padrões
Contribui muito para isso
Pois quem não é perfeito aos olhos dela
Merece ser humilhado e xingado
Tem que ser pisado e excluído
E essa cadeia de fatos
Corrompe qualquer psíquico
De volta aos meus porquês
Só tenho uma certeza
Que Deus tem tido paciência
Para comigo, que sou teimosa
E as vezes pessimista de mais
Preciso corrigir muita coisa
Na minha humilde vida
Tenho que aprender a cortar tudo
Que não me faz bem
Tudo que me põe pra baixo
Desde situações á pessoas
Necessito urgentemente mudar o capítulo da minha vida
Preciso me reencontrar
Sair desse avesso submissível
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