quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Na ânsia

Do bem viver
Nos esquecemos
Que não somos
Deste mundo
O qual nós habitamos
Na corrida mortal
Pelo apreço e sucesso
Nos abatemos
E nos consumimos
A ponto considerável
Que nem corpo, nem mente
E muito menos espírito suporte
Queremos ser como máquina
Que se acelera e vai
Só que somos gente
A pressa não nos leva
A lugar nenhum
Só faz pulsar forte o coração
E com isso nos acarreta doenças
É comum desanimar
Nesse imenso mar
Que se chama vida
Só não se pode esquecer
Que a onda do morrer
Um dia passa
E nos carrega
Para nossa
Real morada
Afinal, ninguém é deste mundo
Texto de Allan Kardec

Jesus: O meu reino não é deste mundo
João 18-36


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