sexta-feira, 24 de maio de 2013

Que saudade

Da chuva
Pois esta
Seca mata
E leva com ela
Meu gado, meu pão
As crianças choram
Mas eu não tenho
Como tirar essa dor
Que elas sentem
Peço ao meu Senhor
Cuida da gente
A poeira é brava
Esconde meus passos
Que já estão cansados
Não tenho raiva
Do meu sertão
Nasci aqui e morrerei aqui
Tem dias que não são fáceis
Acredito na dona esperança
Um dia tudo se ajeita



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